domingo, 27 de novembro de 2011




















UM POEMA PARA MAYRANT GALLO

Dizer adeus para dizer
de outro modo.

Acordar sob o manto materno
para mais um implacável
segredo.

Hoje nossos olhos
resumem uma história que não é nossa,
no porvir da esfera cruel que sentencia
todos nós.

Sem temor ensaio um sorriso e uma amizade,
frente a um sol que só nos cumprimenta
de madrugada,
e dizer também que amanheço noite.

Vida que segue no
mesmo chão pisado.

2 comentários:

  1. Belo poema, caríssimo. A dor de um amigo nos impelindo a criar: isso é triste e bonito, ao mesmo tempo. Aquele abraço. L

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  2. Obrigado,Thiago! Não sei o que seria de mim sem todos vocês, que têm em confortado neste momento. Um belo poema.

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