VILELA E O BURACO
Para Ângela Vilma
Jurou cavar pelo menos uns oito metros.
Atravessara a noite cavando.
A mulher arrumara a mesa, os pratos e os talheres.
Chamou três vezes por seu nome.
Não a escutou
E continuou a cavar.
Teria ultrapassado oito metros?
A interrogação não o perturbava.
Continuou a cavar.
Bebeu o silêncio das paredes escuras.
Não voltou a escutar mais ninguém.
bom poema, caro T.
ResponderExcluirimagens bem empregadas, gostei muito.
¡adiós!
Caro amigo anônimo, como sempre, belo poema. Você é o cara. Aquele abraço. Da amiga e afilhada. L
ResponderExcluirObrigada pelo presente: belo presente. É melhor deixar de ser anônimo, viu?
ResponderExcluirPoema triste e belo. Gostei também do título, que brinca com as referências... É o Vilela ou uma "viela"? rss... Abração, anônimo!
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